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O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico concluiu que será mesmo necessário aumentar a importação de energia da Argentina e do Uruguai dentro do que for possível, mas descartou a geração termelétrica fora da ordem de mérito “após avaliação de custo-benefício”, para preservar os reservatórios das usinas hidrelétricas nos próximos meses. A sinalização, que já havia sido dada na reunião mensal do ultimo dia 6, foi confirmada pelo comitê nesta terça-feira, 19 de setembro, após reunião extraordinária de reavaliação da condições hidrológicas.

“O CMSE decidiu empreender esforços no sentido de viabilizar o retorno operacional de usinas termelétricas atualmente indisponíveis, e que podem apresentar preços competitivos, tais como: Araucária, Cuiabá e Termonorte II”, anunciou o comitê, em nota divulgada após a reunião. Outra ação importante é o lançamento de uma campanha de conscientização do uso da energia elétrica pela população. Uma proposta com medidas de incentivo à racionalização do consumo de energia será apresentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica na reunião do CMSE marcada para a primeira semana de outubro.

Além da importação e da geração térmica fora da ordem de mérito, o comitê analisou a adoção de medidas como o aumento dos limites de intercâmbio entre regiões, através das grandes linhas de transmissão e a flexibilização de restrições hidráulicas de algumas usinas hidrelétricas. A conclusão é de que o acionamento de termelétricas mais caras traria impactos relevantes, pelo aumento do custo do deslocamento das usinas hidrelétricas e dos encargos pagos pelos consumidores.

No encontro desta terça-feira, o Operador Nacional do Sistema Elétrico apresentou uma análise do atendimento ao Sistema Interligado nos meses de outubro e novembro de 2017 e até abril de 2018, considerando a previsão de armazenamento para os subsistemas e para os principais reservatórios do país.

O cenário hidrológico sinalizado pelas previsões meteorológicas não é dos melhores. Para setembro estão previstas chuvas abaixo da média histórica na maior parte do país. A perspectiva é de aumentos de temperatura em relação à média histórica no Sul, em São Paulo e em parte do Centro-Oeste, o que deve elevar o consumo de energia.

Para a primeira quinzena de outubro também são esperadas poucas chuvas na maior parte do país. Há probabilidade de ocorrência do fenômeno La Niña até o início de 2018, com possibilidade de chuvas abaixo da média na região Sul.