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Os leilões de energia deste ano respeitarão a lógica econômica. Essa é a premissa básica das contratações de novos projetos no país depois de um ano sem esses certames. A tendência é de que o governo promova os leilões de energia existente antes da contratação de energia nova A-4 e A-6.
Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Luiz Augusto Barroso, é possível que essa contratação possa ser feita ainda em outubro, no máximo no início de novembro. Isso porque as distribuidoras têm até o dia 10 de novembro para declarar suas necessidades de demanda para os leilões de energia nova.
“Estamos na fase de definição dos produtos para que seja feita a contratação de energia com responsabilidade. Gostaríamos de ter esse leilão ainda em outubro, no mais tardar no início de novembro”, comentou Barroso antes de sua participação no evento Brazil Energy Frontiers 2017, realizado pelo Instituto Acende Brasil.
Ele comentou que hoje é possível contratar energia existente para entrega futura e em diversos horizontes de tempo, como A-1, A-2 ou A-3, mas que a definição desses produtos não pode levar a uma contratação de muito longo prazo, por isso a calibração do período de entrega é importante. Até porque, lembrou, precificar essa energia é uma tarefa complexa e depende de diversas variáveis como o custo de oportunidade.
Os lotes da Abengoa que foram retomados pelo governo por meio da declaração da caducidade publicada hoje no Diário Oficial são vistos como importantes para ampliar o escoamento de energia renovável na região Nordeste. Apesar de nem todos serem considerados necessários mais por conta de licitações passadas que tornaram alguns desses projetos descartáveis, há ativos que ainda se mostram necessários.
Barroso disse não ter exatamente quais deverão continuar no planejamento, mas aqueles que ficarem deverão entrar para promover mais capacidade de transmissão apenas para o A-6 com entrada em operação para 2023.