O leilão de hidrelétricas da Cemig movimentou R$ 12,13 bilhões, com um ágio de 9,73% sobre o valor mínimo estipulado pelo governo pelas outorgas, de R$ 11,05 bilhões. O certame foi realizado sob protesto de sindicalistas nesta quarta-feira, 27 de setembro, na B3, bolsa de valores de São Paulo.
A chinesa State Power Investment Corp (Spic) arrematou a concessão da hidrelétrica de São Simão (GO – 1.700 MW), com um lance de R$ 7,180 bilhões, equivalente a um ágio de 6,51% em relação ao valor mínimo de bonificação exigido pelo governo, que era de R$ 6,7 bilhões. Não houve disputa pelo projeto.
O consórcio Engie Brasil Minas Geração arrematou a concessão da hidrelétrica de Jaguara (MG/SP-424MW), com lance de R$ 2,17 bilhões – ágio de 13,59% em relação ao valor mínimo de bonificação exigido pelo governo de R$ 1,9 bilhão. A italiana Enel chegou a apresentar oferta de R$ 1,91 bilhão, ágio de 0,34%, mas perdeu a disputa.
A Engie também levou a concessão de Miranda (MG – 408 MW) com lance de R$ 1,36 bilhão, ágio de 22,42% em relação ao valor mínimo de bonificação exigido pelo governo de R$ 1,1 bilhão. A Enel chegou a disputar o ativo, com lance de R$ 1,27 bilhão (+15,15%), porém perdeu a disputa.
A italiana Enel levou a concessão da hidrelétrica de Volta Grande (SP-380MW), com lance de R$ 1,41 bilhão, ágio de 9,84% em relação ao valor mínimo de bonificação exigido pelo governo de R$ 1,2 bilhão. Não houve disputa pelo ativo.
Os vencedores poderão explorar o empreendimento comercialmente pelos próximos 30 anos.