A carga no Sistema Interligado Nacional em agosto de 2017 subiu 0,1% na comparação com o mês anterior. O total de 63.262 GWh mostra que houve um crescimento de 3,4% na comparação com o mês anterior. Já no acumulado de 12 meses, a carga no SIN subiu 0,4%. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a carga continua sendo impactada pelo fraco desempenho econômico. Sinalização de queda nos juros, do setor agrícola, de aumento de emprego e da balança de exportações podem influenciar de modo positivo no desempenho da carga futura.

O subsistema Sudeste/ Centro-Oeste, com 36.550 GWh, apresentou recuo de 1,1% em relação ao que foi registrado em agosto de 2016. A economia ruim puxa a queda na carga, associada a temperaturas amenas. Na comparação com julho deste ano, houve subida de 3,4%. Nos últimos 12 meses, a carga cai 0,5%.

Na região Sul, a carga de 10.863 GWh representa um aumento de 3,5% no mês. O Rio Grande do Sul mostra um aumento de confiança do empresariado local, o que pode influenciar na carga. Em relação ao mês anterior, a carga subiu 1,5% e no acumulado dos últimos 12 meses, cresceu 1,9%.

No Nordeste, a carga em agosto ficou em 10.147 GWh e caiu 0,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. A queda de 0,4% na carga ajustada do subsistema no mês, quando comparada a agosto de 2016, mostra que os fatores fortuitos contribuíram positivamente com 0,3%. Altas temperaturas principalmente em Fortaleza e Recife, contribuíram para esse resultado. Em relação a julho de 2017, houve aumento de 4,7%. No acumulado dos últimos 12 meses, o Nordeste apresentou uma variação positiva de 1,8%, em relação ao mesmo período anterior.

No subsistema Norte, a carga de 5.703 GWh em agosto mostra uma subida de 2,1%. Segundo o ONS, o aumento de temperaturas máximas superiores às do no anterior e à média dos últimos anos levou ao aumento. A carga dos consumidores industriais eletrointensivos do Norte conectados à Rede Básica, que enfrenta grave recuo nos últimos anos, está em patamar reduzido desde meados do ano de 2014. Com relação a julho deste ano, houve aumento de 5%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses o crescimento chegou a 1%.