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O gestor da privatização da Eletrobras ainda deverá ser designado, para que seja dado continuidade ao processo de venda da estatal. O anúncio foi feito pelo presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior, em reunião na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro na última quarta-feira, 27 de setembro. Esse gestor da privatização virá por meio de um decreto presidencial. De acordo com Ferreira Junior, mesmo com o anúncio de privatização da empresa, seu plano de reestruturação segue conforme o planejado.

A Eletrobras deve participar até 2018 da implantação de cerca de 14 GW de energia. O montante virá da entrada em operação de empreendimentos eólicos e das usinas hidrelétricas de Belo Monte (9.894 MW), Sinop (400 MW), São Manoel (700 MW), além da termelétrica Mauá 3 (590 MW).  A privatização da empresa, que o governo define como ‘democratização das ações’, vai resultar na criação de uma corporação e na sua simples aquisição por um outro player de mercado. A instituição da Golden share será outra ferramenta que caracterizará esse processo de pulverização das ações da estatal.

A privatização das distribuidoras deve sofrer um atraso e elas devem ser vendidas apenas no ano que vem. Para Ferreira Junior, isso não será problema, já que o objetivo é de vendê-la na melhor janela de oportunidades. Com isso, ela deverá prorrogar a administração, que se encerraria no fim do ano. As negociações com a Petrobras para o equacionamento da dívida bilionária da Amazonas Energia continuam. Essa negociação é fundamental para a privatização da distribuidora, que dificilmente atrairá um comprador tendo uma alta dívida com a petroleira.