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A Cteep decidiu, ainda em 2011, se retirar do consórcio Extremoz Transmissora do Nordeste (ETN), empresa constituída em sociedade com Chesf com o objetivo de construir e operar instalações de transmissão de energia elétrica de interesse exclusivo de parques eólicos no Nordeste. O aval para a saída da Cteep do negócio foi concedido pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), conforme despacho nº 3.599 publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 30 de outubro.

O consórcio Extremoz foi vencedor do lote A do leilão Aneel promovido em 10 de junho de 2011. Logo após vencer o leilão, a Cteep, por decisão da diretoria, comunicou o mercado que não continuaria no projeto e anunciou publicamente sua saída.

Em março de 2015, a ETN já havia recebido o aval da Aneel para a saída da Cteep. Porém, em decorrência de atraso no andamento do processo de autorização junto à Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, o prazo concedido pela Aneel para a conclusão da operação expirou.

Os ativos operados pela ETN são formados pelas LT Ceará-Mirim – João Câmara II, em 500 kV com 64 km; LT Ceará- Mirim – Campina Grande III, em 500 kV com 201 km; LT Ceará-Mirim – Extremoz II, em 230 kV com 26 km; LT Campina Grande III – Campina Grande II, com 8,5 km; SE João Câmara II 500 kV, SE Campina Grande III 500/230 kV e SE Ceará-Mirim 500/230 kV.

As instalações, localizadas nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, entraram em operação completa em maio de 2015, contribuindo para o escoamento de energia proveniente de diversas usinas eólicas, reforçando o atendimento ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O projeto tem investimento estimado em R$622 milhões e receita anual de R$ 31,9 milhões (base junho de 2011).