Lançado na semana passada pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina com o objetivo de expandir o uso da geração distribuída fotovoltaica em micro e pequenas empresas, o Programa Indústria Solar trará vantagens comerciais a quem optar pela instalação da tecnologia. Além de os modelos dos equipamentos fornecidos pelas parceiras da iniciativa Engie Solar e Weg chegarem aos clientes com preços diferenciados, os bancos parceiros – Badesc e BRDE – possibilitarão o pagamento parcelado dos sistemas. A perspectiva de economia é outro atrativo.

O modelo de menor capacidade, de 1,95 kWp, será voltado para aquisição por parte de consumidores residenciais que trabalham nas empresas e instituições envolvidas no Programa – foco da primeira fase do Indústria Solar, já lançado sob a forma de projeto-piloto. O custo à vista será de R$ 10.450, com possibilidade de parcelamento em até 60 parcelas de R$ 226. A economia média mensal projetada com o sistema fotovoltaico é de R$ 135. O modelo 2 residencial, com 3,25 kWp de potência, sairá por R$ 16.338 e poderá gerar uma economia média de R$ 226.

O público-alvo do Programa será alcançado apenas em 2018. Das cerca de 50 mil micro e pequenas empresas industriais e comerciais do estado, a expectativa é alcançar até 10% desse universo. O número é visto como expressivo, considerando que os sistema de geração distribuída fotovoltaica em operação hoje em todo o país somam aproximadamente 16 mil. Os modelos industriais e comerciais terão capacidade entre 14,95 e 49,40 kWp, com preços à vista que vão de R$ 67.650 a R$ 217.350. A expectativa de economia média mensal varia de R$ 1.440 a R$ 3.430.

*O jornalista viajou a convite da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina