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A distribuidora AES Eletropaulo projeta estrear no Novo Mercado da B3 (antiga BM&FBovespa) ainda este mês. A projeção foi revelada pelo presidente do grupo AES Brasil, Julian Nebreda, durante teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados da distribuidora no terceiro trimestre de 2017. O ponto que abriu o caminho para esse movimento foi a aprovação do pagamento de R$ 49,2 milhões a acionistas que exerceram direito de recesso por parte do conselho de administração da empresa.

Nebreda afirmou que os membros atenderam a recomendação da diretoria de que esse valor não teria impacto sobre o equilíbrio financeiro da distribuidora paulistana, que procura com essa medida atribuir maior valor aos acionistas. Aliás, essa foi a tônica da apresentação realizada na manhã desta terça-feira, 7 de novembro.

Uma das medidas mais destacadas e o programa de produtividade da empresa que buscará reduzir os custos da empresa em RR$ 200 milhões este ano, mais R$ 150 milhões em 2018 e a nova meta é de alcançar mais uma redução de R$ 100 milhões em 2019 tendo como base de comparação 2016. As consequências desse projeto, destacaram os executivos da empresa está na melhoria dos índices de qualidade e da produtividade. A companhia ratificou ainda que as principais alavancas de seu programa  estão centradas na maior eficiência dos processos operacionais e dos resultados positivos dos investimentos em tecnologia e fortalecimento da rede.

Um dos reflexos dessas ações, explicou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Marcelo Antônio de Jesus, é a melhoria do resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização), em R$ 107 milhões.

A empresa não comentou diretamente o que pretende discutir com a Aneel no processo de assinatura de um aditivo contratual. Nebreda disse que a meta da companhia ao fim dessas conversas que estão no início é de redução de risco e alcançar estabilidade econômica financeira no sentido de recuperação de valor da concessionária.

O diretor de Assuntos Regulatórios da concessionária, Sidney Simonaggio, acrescentou ainda que dentro da estratégia da distribuidora, o novo aditivo do contrato blinda mais a parcela A e B. “Para que haja a assinatura entendemos que o equilíbrio e a receita da empresa vem pela revisão do wacc regulatório e do fator Xt que na última revisão ficamos de receber o opex regulatório mais elevado”, comentou. “Esse processo está no início com a análise da Aneel e, portanto, temos ainda muito chão pela frente”, finalizou.