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O consumo de eletricidade em 2017 deverá ficar 0,8% acima do reportado em 2016. Essa é a previsão que consta da 2ª Revisão Quadrimestral das projeções da demanda de energia. Esse índice representa um recuo ante a projeção de crescimento de 2% em 2017, indicado na 1ª versão do documento. A nota técnica do documento foi publicado nesta terça-feira, 7 de novembro. O trabalho é feito em conjunto entre Operador Nacional do Sistema Elétrico, Empresa de Pesquisa Energética e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.
De acordo com o documento, as novas previsões contemplam um pequeno aumento do consumo de eletricidade no SIN, com crescimento de 1,6% na classe residencial, 0,4% na industrial e de 1,2% nas outras classes. Já a comercial deve apresentar retração de 0,2%.
A previsão atual da carga de energia do SIN, em 2017, é de 65.618 MWmédios, representando uma expansão de 1,6% comparada ao ano anterior. Esse volume é 758 MWmédios abaixo do valor previsto na 1ª Revisão Quadrimestral. O crescimento médio da carga de energia no SIN no quadriênio subsequente (2017-2021) é de 3,7% ao ano, significando uma expansão média anual de 2.538 MWmédios. A previsão da carga de energia do SIN é de 75.769 MWmédios em 2021, 633 MWmédios inferior à previsão anterior. A previsão para 2018 é de carga de 67.908 MWmédios, subindo para 70.347 MWmédios em 2019 e 72.995 MWmédios em 2020. Já a projeção de demanda máxima de 2017 a 2021 é de 87.356 MW, 90.729 MW, 93.438 MW, 97.017 MW e 100.344, respectivamente.
A atual previsão levou em consideração a evolução do consumo de eletricidade na rede e da carga de energia verificados no primeiro semestre de 2017. As projeções foram atualizadas tomando como base a avaliação da conjuntura econômica e o monitoramento do consumo e da carga disponíveis pela EPE, ONS e CCEE bem como o comportamento da carga em relação à 1ª Revisão.
As projeções apresentadas consideraram ainda o atual contexto político econômico, que segundo a NT, continua trazendo grande nível de incerteza às análises e projeções, a postergação da interligação ao SIN do sistema de Boa Vista para Janeiro/2023 e a atualização do cenário e indicadores de crescimento econômico para o ano de 2017 e para os anos subsequentes.
“Diversos fatores vêm influenciando o comportamento da carga no SIN ao longo de 2017. Entre eles, destaca-se a demanda interna enfraquecida, além do desempenho da indústria abaixo do esperado, ainda que se observe uma redução da taxa de juros, possibilitada pelo processo de desinflação. Por outro lado, as elevadas temperaturas registradas nas regiões Sul e Sudeste em março, contribuíram para o aumento da carga dos correspondentes subsistemas nesses meses”, avaliou o grupo responsável pela revisão.