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A EDP Brasil deverá avaliar as oportunidades de aquisição de ativos da Eletrobras tanto em geração quanto em transmissão agora que o governo indicou por meio do decreto nº 9.192, publicado ontem e que estabeleceu regras para a privatização de empresas. A premissa básica para esse caminho é de que a empresa tenha o controle operacional e seja a consolidadora do resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização). Assim, a companhia poderá disputar empreendimentos greenfield e brownfield.
O presidente da empresa, Miguel Setas, afirmou que ambos os caminhos poderão ser seguidos, contudo, no próximo leilão de transmissão o apetite da EDP será menor do que nos dois últimos certames nos quais arrematou projetos que somam R$ 3 bilhões em investimentos. Esses leilões marcaram a estreia da EDP Brasil em transmissão.
“Analisamos essas duas frentes de oportunidades, aquisição e leilão. No próximo leilão teremos menor participação, obviamente porque estamos com R$ 3 bilhões em investimentos contratados, mas estamos atentos para ativos brownfield da Eletrobras”, comentou ele. “os ativos de transmissão vamos olhar para todos, mas sempre nessa perspectiva consolidar ebitda desses ativos. Não entramos para ser investidores financeiros e sim operadores”, acrescentou.
Ele lembrou que já vem falando que não é somente a transmissão que interessa, desde que seja em uma posição majoritária. Em geração a empresa possui interesse nas três UHEs onde possui a Eletrobras em sociedade, são elas a São Manoel que está em fase de pré comissionamento da primeira unidade de geração, Enerpeixe e em Peixe Angical. Atualmente, comentou, não há conversas para o avanço das negociações, esses contatos ocorreram no passado.