O Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) está promovendo uma importante mudança no seu modelo organizacional. O objetivo é adequar a estrutura do órgão para melhor responder aos desafios tecnológicos e institucionais criados pela constante evolução do setor elétrico no Brasil e no mundo. A mudança também busca superar limitações do modelo atual e promover aumento na eficiência organizacional e operacional. Está é a primeira vez que o ONS passa por uma reestruturação profunda desde sua criação em agosto de 1998.
A nova estrutura organizacional promove alterações importantes na distribuição de responsabilidades entre os diretores do ONS. O diretor geral, cargo que atualmente é ocupado pelo executivo Luiz Eduardo Barata, deixa de ter responsabilidade sobre temas operacionais de forma a poder se dedicar intensamente à orientação estratégica e à articulação institucional. A diretoria de planejamento passa a concentrar todas as atividades de planejamento da operação elétrica e energética, incluindo os estudos relativos ao Plano de Ampliações e Reforços (PAR); enquanto a diretoria de Operação passa a incluir as atividades de programação mensal e diária, aproximando-as dos centros de operação.
A diretoria de Assuntos Corporativos incorpora a área jurídica e concentra todas as atividades administrativas, incluindo recursos humanos, finanças, suprimentos e serviços gerais, prestando serviços às demais diretorias. A diretoria de TI, Relacionamento com Agentes e Assuntos Regulatórios unifica as atividades de TI, antes divididas entre corporativa e operativa, coordena as atividades de integração e acesso e é responsável pelo relacionamento com os agentes e assuntos regulatórios.
Segundo o ONS, a mudança é resultado de um longo processo de reflexão interna e de discussão com seus principais stakeholders, através de entrevistas individuais e de apresentações ao Conselho de Administração. O processo foi iniciado em fevereiro de 2017, tendo-se encerrado em setembro a fase de concepção, detalhamento e aprovação da nova estrutura e definição dos gestores. Contou com o apoio de uma consultoria internacional especializada e foi orientado por um diagnóstico interno, por um benchmarking em organizações semelhantes em escala mundial, por políticas governamentais e pelas diretrizes do Conselho de Administração e da Diretoria do Operador.
A nova estrutura está válida desde 6 de novembro, com quase a totalidade das áreas já funcionando no novo modelo. Apenas as áreas de TI e de Programação terão sua migração para o novo modelo no final de dezembro, uma vez que implicam em maiores alterações e têm um plano de implementação mais longo.
A mudança em curso não terá impacto sobre os serviços prestados ou sobre a forma e os canais pelos quais os agentes interagem com o operador. Eventuais alterações em relação a contatos ou processos específicos serão informadas pelas áreas a todos os envolvidos.
Abaixo um organograma resumido com as áreas subordinadas: