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Adquirido no início do mês pela Alupar, o lote E de leilão de transmissão de 2016 pode ser implantando com orçamento cerca de 10% menor que o previsto pela Agência Nacional de Energia Elétrica, de R$ 720 milhões. Em conferência com analistas de mercado nesta sexta-feira, 10 de novembro, o diretor de Relações com Investidores da empresa José Luiz de Godoy Pereira, deu mais detalhes sobre a aquisição de participação acionária no projeto, que foi arrematado no certame por consórcio formado pela Perfin Administração de Recursos e Apollo 12 Participações S.A. “Fechamos o acordo para fazer esse projeto em conjunto com eles. Faria sentido uma boa sinergia”, avisa.
O valor de aquisição da BJL SPE Transmissora de Energia ficou em R$ 60,4 milhões. De acordo com Godoy, a entrada em operação prevista é para junho de 2020. A Receita Anual Permitida Vencedora está em R$ 131 milhões para 2017/18. As Linhas de Transmissão Juazeiro III- Ourolândia II e Bom Jesus da Lapa II – Gentio do Rio II ficam na Bahia e possuem 446 quilômetros de extensão.
O executivo também lembrou que a empresa tem um backlog grande e que nos próximos anos a receita da Alupar terá uma boa estabilidade. Nos próximos três anos, quando os projetos em construção na transmissão estiverem prontos, ela terá um aumento na RAP de R$ 837 milhões. Ele não vê espaço para compra de ativos brownfield, a menos que tenha sinergia com outros ativos da empresa. “Somos muito focados no greenfield”, aponta. Ele também não descarta a venda de algum ativo para realocação de recursos.
Godoy acredita que a Aneel não deveria ter reduzido o Wacc na transmissão, já que os últimos certames tiveram bastante êxito e competitividade. “Não vi sentido para ela baixar o teto. Se o teto for muito alto o mercado vai regular isso para um preço de mercado. A redução nos preocupou um pouco”, revelou.