Dados consolidados do boletim InfoMercado mensal da CCEE apontam que a produção de energia eólica em operação comercial no SIN, entre janeiro e setembro de 2017, foi 28% superior à geração no mesmo período do ano passado.

A geração das usinas eólicas chegou a 4.327 MW médios frente aos 3.383,5 MW médios entregues em 2016. A representatividade da fonte eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema alcançou 7% em 2017. Quando a análise verifica a geração hidráulica, incluindo as PCHs, a representatividade da fonte chega a 72,3% do total. Já as usinas térmicas, que utilizam diversos combustíveis, responderam por 20,7% de toda a energia produzida no período.

Ao final de setembro, a Câmara contabilizou 476 usinas eólicas em operação comercial no país que somavam 12.127 MW de capacidade instalada, incremento de 24,8% frente ao potencial das 381 unidades geradoras da fonte existentes em setembro de 2016.  

Segundo consta no Boletim, o Rio Grande do Norte é o principal produtor de energia eólica no Brasil com 1.408 MW médios de energia entregues em 2017, registrando ainda aumento de 27,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida, aparece a Bahia com 877 MW médios produzidos, o Ceará, que alcançou 609,5 MW médios, o Rio Grande do Sul com 600 MW médios e o Piauí com 496 MW médios, aumento de 57,8% frente à geração alcançada em 2016.

Os dados ainda confirmam o estado do Rio Grande do Norte com a maior capacidade instalada, somando 3.455 MW, aumento de 17% em relação a setembro de 2016 quando a capacidade instalada era de 2.956 MW. Em seguida aparece a Bahia com 2.264 MW, incremento de 29%, o Ceará com 2.036,2 MW e o Piauí com 1.355 MW de capacidade, crescimento de 62% frente ao ano passado.