A Telefónica realiza esta semana em Foz do Iguaçu-PR, o 8º Workshop Global de Energia e Mudanças Climáticas, que reúne as áreas de operações, meio ambiente, compras, finanças e tecnologia de 17 países e também de seus parceiros tecnológicos. O evento acontece pela primeira vez no Brasil em reconhecimento às contribuições da operação brasileira para o cumprimento os Objetivos Globais de Energia e Câmbio Climático do Grupo, com metas para aumento da eficiência energética, redução das emissões de carbono e utilização de energias renováveis. O desafio global proposto é a redução pela metade do consumo de energia por unidade de tráfego até 2030. A empresa também tem como premissa que 50% de seu consumo de energia seja proveniente de fontes renováveis até 2020, chegando a 100% até 2030. Em âmbito global, o uso de energia renovável da Telefônica já chega a 44%.

A operação brasileira responde por 25% da energia utilizada pelo grupo e é considerada fundamental para o cumprimento das metas de eficiência, energia renovável e baixa emissão de carbono. No Brasil está a maior rede de telecomunicações da empresa, com mais de 97,6 milhões de acessos na operação fixa e móvel. A empresa já possui 25% do consumo de energia proveniente de fontes renováveis no País e estima elevar este índice para 61% até 2020, considerando-se a compra direta de energias renováveis, obtida no mercado livre ou geração distribuída com energia solar.

Para a redução do consumo, será importante a modernização da rede, com a implantação de tecnologia avançada e equipamentos de maior capacidade, como por exemplo os utilizados nas tecnologias GPON e IMS, ambas com maior capacidade de informação e igual ou menor consumo. A expectativa da Telefônica é que, com o aumento da eficiência, o consumo seja reduzido em 34% por unidade de tráfego em apenas um ano.

“A Telefónica possui mais de 20 iniciativas voltadas para o consumo sustentável ligado às questões energéticas no País. Entre elas está o Free cooling, projeto que consiste na adaptação do sistema de climatização das centrais telefônicas para a captação do ar, com maior aproveitamento da temperatura externa. São 91 prédios da empresa no Brasil que contam com a solução, com ganho de eficiência de aproximadamente 30% nas instalações”, avaliou Eduardo Navarro, presidente executivo da Telefônica Brasil.