O consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre das concessionárias da Energisa no período de janeiro a outubro ficou em 24.554,3 GWh. Esse volume representa um aumento de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O dado foi revelado nesta segunda-feira, 27 de novembro no Boletim de Investidores da companhia. Considerando o fornecimento não faturado, informou a empresa, o volume se situa em 24.541,7 GWh, um crescimento de 3,9%. Somente o mercado regulado apresentou queda de 0,5% na demanda enquanto o livre aumentou 30,1% nessa mesma base de comparação.
No acumulado do ano do ACR o consumo residencial, que representa cerca de 45% da demanda das concessionárias do grupo, aumentou 3,8% ante 2016. O Industrial recuou 23,3%, o comercial recuou 1,3% enquanto o rural cresceu 6,2%. Aliás, excluindo o primeiro que está restrito ao mercado regulado todos os demais apresentaram aumento na demanda no mercado livre. O segmento industrial em 24%, o comercial ficou em 64% e o rural em mais de 200%.
Considerando apenas o mês de outubro, o consumo consolidado ficou em 2.594,3 GWh, aumento de 9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Considerando o fornecimento não faturado, o volume registrado foi de 2.667,3 GWh, aumento de 6,3% na mesma base de comparação. Por segmento de consumo o residencial e industrial foram os principais. O primeiro com avanço de 10% e o segundo com aumento de 8,5%. A empresa explica que esses desempenhos referem-se a elevadas temperaturas, no caso do primeiro grupo e ao aumento da demanda na indústria cimenteira, do segmento de produtos químicos e clientes esmagadores de grãos).
À exceção de Sergipe, as outras oito distribuidoras apresentaram variação positiva na demanda anual até outubro. Os maiores indicadores foram registrados no Centro Oeste, as distribuidoras no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul acumulam crescimento acima de 6%. Logo após vem a distribuidora Sul-Sudeste do Brasil, com crescimento de 3,9% no ano. No mês de outubro o desempenho mudou. O consumo total em Tocantins é 23,9% maior, no Centro Oeste o crescimento ultrapassa 7% de crescimento, ficou em 10% na Sul-Sudeste e, no sentido contrário, recuou em Sergipe e na Paraíba, 3,5% e 0,8%, respectivamente.