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O Brasil pode ser um dos próximos países em que um novo modelo de negócio adotado pela EGP será adotado. O Build, Sell and Operate parte do princípio de “construir, vender e operar” e foi anunciada durante a apresentação do Plano Estratégico 2017-2019. Ele vai fazer com que a empresa viabilize projetos usando menos dinheiro. No caso a empresa viabiliza o contrato de um projeto, depois vende parte de suas ações para investidores sem perder o controle e fica com a reponsabilidade da sua construção e operação. Esse modelo permite um aumento no potencial de desenvolvimento de negócios na área de energias renováveis e já foi adotado nos Estados Unidos e no México.
De acordo com o CEO Global da EGP, Antonio Cammisecra, a empresa tem uma grande capacidade industrial e a intenção é colocá-la a serviço de investidores de renováveis interessados em investir em vários países. “São parceiros de longuíssimo prazo, mas de natureza diferente”, observa.
Para o executivo, a chance dos próximos projetos da empresa italiana no Brasil adotarem esse novo modelo de negócio é grande, uma vez que o país tem uma das regulações mais avançadas do mundo, apresenta demanda de energia e possibilita muitas oportunidades de negócios. “No Brasil não tem razão para não fazer o BSO. Não podemos desconsiderar o Brasil”, avisa. No México, a EGP cedeu 80% do capital social em usinas renováveis por US$ 1,35 bilhão. No México, um fundo de investimentos mexicano e um canadense foram os compradores do percentual posto à venda.
Após inaugurar a usina solar de Nova Olinda (PI – 292 MW), a Enel Green Power vai manter o apetite no mercado de renováveis brasileiro. O CEO Global da empresa sinalizou que a empresa vai participar dos leilões de energia que serão realizados em dezembro. A EGP deve tentar viabilizar projetos eólicos e solares. Sem querer dar pistas da localização dos projetos, o Piauí tem chances de ser um desses lugares, uma vez que a empresa já tem planta no estado ou ainda promover a expansão. “Temos um projeto eólico grande aqui, Lagoa do Barro, além de outros solares. A coisa mais lógica seria ampliar os projetos que já temos, se tiver conexão”, afirmou o executivo, na inauguração da usina solar, na última terça-feira, 28 de novembro.
Ainda segundo Cammmisecra, o país tem um potencial fotovoltaico no Nordeste muito grande e de fácil implantação, bastando que as condições econômicas estejam apresentadas e haja a demanda de energia.
*O repórter viajou a convite da Enel Green Power