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A Everest Comercialização de Energia inicia suas atividades apostando na retomada da economia do país para ganhar mercado em 2018. A empresa passou por reestruturação, troca de acionistas e recebeu um aporte de capital inicial (valor não revelado), com o objetivo de dar robustez e segurança as suas operações no mercado de energia.

A comercializadora nasce com um projeto de cogeração de energia no interior de São Paulo. Segundo Renato Fessel Bertani, sócio administrador da Everest, a meta é ampliar a atual carteira de clientes de 8 MW (em medida de consumo) para 40 MW no próximo ano. “Há uma sinalização de queda de preço em 2018 que poderá favorecer o cenário de migração, por outro lado nossos clientes têm demostrado aumento do consumo”, disse Bertani, que conta com clientes dos setores de cerâmica, autopeças e moveleiro.

A Everest também está habilitada para operar na BBCE, plataforma eletrônica de comercialização de energia. Inicialmente, sua atuação ficará concentrada no interior do estado de São Paulo, em Joinville (SC) e em Cuiabá (MT). A ideia da empresa não é só atuar em comercialização, mas também investir em fontes próprias de geração. A primeira usina está prestes a operar e está localizada no município de Ibaté (SP). Com um investimento adicional de R$ 2 milhões, a usina que fica em uma destilaria e utiliza cavaco de madeira e bagaço de cana como combustíveis, pretende exportar até 1,2 MW para a rede, de uma capacidade total de 2 MW.

“A Everest focará em propor soluções integradas customizadas que visam principalmente colaborar com a gestão sustentável da energia e benefícios econômicos de empresas nos ambientes cativos e livre”, disse o executivo em entrevista à Agência CanalEnergia. “A gente não trata a migração para o mercado livre como a única opção de redução de custo, a gente vai procurar entender o consumo de energia do cliente para entregar a melhor solução, seja um projeto de eficiência energética, seja um projeto de geração distribuída, ou outra solução.”