O montante anual de energia das usinas nucleares disponível para venda às distribuidoras cotistas em 2018 é de 470,036 MW médios para Angra 1 e de 1.102,180 MW médios para Angra 2. Os valores são definidos anualmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica, com base nas garantias físicas dos dois empreendimentos, e divididos proporcionalmente entre as empresas de distribuição.

A Aneel também estabeleceu as cotas-partes das usinas de Angra – que é a participação atribuída a cada distribuidora – para o ano de 2023. No cálculo, foram considerados os valores faturados dos consumidores cativos das empresas entre setembro de 2016 e agosto de 2017; as mudanças na condição de distribuidoras menores, que deixarão de ser supridas por outras empresas e receberão energia diretamente da usina, e o agrupamento de cinco concessões do grupo Energisa, que formarão a Energisa Sul-Sudeste.

Segundo a Aneel, não foi estabelecida cota para a empresa que atende o estado de Roraima, porque não existe previsão de entrada da capital Boa Vista no Sistema Interligado Nacional até 2022. Os valores das companhias do norte e do nordeste que serão privatizadas ficarão com Amazonas Distribuidora, Eletroacre,  Ceron (Rondonia), Cepisa (Piauí), Ceal (Alagoas) e CEA (Amapá), responsáveis pela prestação temporária do serviço de distribuição nos seis estados.