A agência de classificação de risco Moody’s confirmou nesta quinta-feira, 7 de dezembro, os ratings de B3/B2.br na escala global e nacional, respectivamente, atribuídos à Cemig e suas subsidiárias Cemig GT e Cemig D. A perspectiva foi revisada para estável e a ação de rating conclui a revisão para rebaixamento iniciada em 31 de outubro de 2017.
A ação de rating reflete a combinação de eventos que impactaram as necessidades de liquidez e refinanciamento imediatas do grupo relacionadas a dívidas que vencem até dezembro de 2017. Reconhecendo as restrições de liquidez e a necessidade de diminuir a alavancagem para cumprir as diretrizes estabelecidas em estatuto social, a Cemig anunciou, em 25 de setembro de 2017, um programa de aumento de capital que deverá levantar até R$ 1,3 bilhão. A primeira rodada de contribuições de capital, restrita aos atuais acionistas, terminou em 4 de dezembro de 2017 e está progredindo conforme o planejado. A oferta das ações remanescentes será finalizada em 14 de dezembro de 2017.
Os ratings atuais atestam a posição de mercado da companhia e a relevância econômica como uma das maiores companhias de energia elétrica integradas no Brasil e capacidade instalada de geração de 5,5 GW. As métricas de alavancagem gerais, medidas pelos índices Dívida/Ebitda e CFO pre W/C sobre Dívida, mantinham-se em 3,1x e 18,7% em junho de 2017. A atribuição dos ratings à Cemig Geração e Transmissão e à Cemig Distribuição refletem as garantias fornecidas pela holding, bem como as cláusulas de cross-default embutidas nos diversos documentos de dívida em todo o grupo corporativo.