A agência de classificação de risco Fitch removeu a observação negativa dos ratings nacionais de longo prazo da primeira e da segunda série da primeira emissão de debêntures da AES Tietê Eólica (ex-Renova Eólica Participações) e os firmou em BBB+bra, com perspectiva negativa. Ambas as séries são de R$ 73 milhões, com vencimento em dezembro de 2025.

Segundo a agência, a remoção da observação negativa reflete o fim das restrições de escoamento da geração líquida de energia do projeto, com a entrada em operação comercial da subestação Igaporã III, e a esperada melhora de seu perfil operacional com o novo controlador, AES Tietê Energia. A perspectiva negativa reflete a preocupação da agência com relação à liquidez do projeto, cuja conta reserva especial de R$ 60 milhões ainda não se encontra 100% preenchida.

Os parques eólicos adquiridos pela AES Tietê têm alto fator de capacidade e se localizam no interior da Bahia, onde os ventos se caracterizam por baixa turbulência, poucas rajadas e baixa variação direcional. Pouco mais da metade da produção foi comercializada no leilão de energia nova A-3/2011 com um pool de 23 distribuidoras. O restante da energia contratada foi comercializado no LER/2011.