A Claro Brasil anunciou o Programa A Energia da Claro, que prevê o uso de energia limpa por meio de Geração Distribuída, e a adoção de ações de proteção ao meio ambiente em todas as suas operações e instalações no Brasil. Na prática, o programa representa uma redução de mais de 100 mil toneladas métricas de CO2 ao ano, o equivalente à retirada de quase 420 mil carros de circulação. Segundo a empresa, é o maior projeto de Geração Distribuída do país entre empresas privadas e o primeiro entre empresas de Telecomunicações.

A energia utilizada pela Claro será proveniente de diversas fontes renováveis, como Solar, Eólica, Hidrelétrica, Biogás e Cogeração Qualificada. A meta da empresa é cobrir 80% da energia utilizada por suas operações em todo o Brasil, o que representa mais de 600.000 MWh/ano.

O programa prevê o fluxo de energia de forma bidirecional, gerando energia limpa para as concessionárias do setor e obtendo, em contrapartida, compensação nas faturas mensais da Claro. “Trata-se de um dos maiores projetos de geração distribuída de energia limpa do mundo e sem dúvida o maior implementado por uma empresa privada no Brasil”, afirmou Roberto Catalão, vice-presidente de Finanças da Claro Brasil.

Em novembro deste ano, a empresa inaugurou o primeiro complexo de usinas, criando a maior operação solar dedicada a uma empresa, nas cidades de Várzea de Palmas e Buritizeiro, em Minas Gerais. O complexo ocupa uma área de 45 hectares, que irão gerar energia equivalente ao necessário para suprir uma cidade de 250 mil habitantes.

A iniciativa reuniu diferentes empresas, fornecedores e especialistas para viabilizar o projeto. A primeira fazenda do complexo solar da Claro Brasil começou a operar há um ano, como projeto-piloto, em Várzea de Palmas (MG), ocupando um terço do espaço que possui hoje.

Em 2018, está prevista a inauguração de mais 20 parques solares (4 em São Paulo, 1 em Brasília, 1 no Maranhão, 1 no Pará, 1 na Bahia, 2 no Ceará, 1 no Espírito Santo, 1 em Goiás, 1 no Maranhão, 1 em Mato Grosso, 1 no Pará, 1 na Paraíba, 2 em Pernambuco, 1 no Piauí, 1 no Tocantins); 4 parques eólicos (três no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro); 6 usinas de Biogás (3 em São Paulo, 2 no Rio de Janeiro e 1 no Paraná); e 3 Cogeração Qualificada (1 no Rio Grande do Norte, 1 em Sergipe e 1 em Alagoas). Na segunda fase do projeto, a ser implantado ao longo de 2018, será também incorporado ao programa energia proveniente de centrais geradoras hidrelétricas (CGH).

A Claro Brasil possui mais de 40 mil unidades consumidoras de baixa tensão, entre antenas, torres e toda infraestrutura, para atender mais de 85 milhões de clientes (pessoas, residências e empresas). “Teremos uma redução média de 30% nas despesas anuais com energia”, estima Catalão. Segundo o executivo, a economia é representativa, uma vez que o consumo anual total de baixa tensão superior à 750 Gigawatt/hora por ano, capacidade que equivale ao consumo de 250 mil residências. “A energia elétrica é um dos insumos mais importante de nossa operação (5% dos custos), uma vez que os serviços de telecomunicações são oferecidos de forma ininterrupta para pessoas, residências e empresas de todo o Brasil e do exterior”, avaliou.

O programa também prevê ações para reduzir a emissão de poluentes e garantir sua eficiência energética. A empresa adotou sistemas de automatização em suas instalações e está substituindo a iluminação de seus prédios e lojas pela tecnologia LED – já superando 90 mil lâmpadas.

As lâmpadas LED, por exemplo, reduzirão em 52% da carga instalada de iluminação. “A meta é que 100% de nossas instalações utilizem lâmpadas de LED até o final de 2018”, salientou João Pedro Neves, diretor de Suporte Financeiro ao Negócio da Claro Brasil.

Os projetos de automatização permitirão que os prédios tenham gestão integrada para controle de temperatura, conforme a necessidade de cada instalação e com horários programados para controle da iluminação. Departamentos técnicos que demandam iluminação ininterrupta terão programação especial, sem que andares inteiros precisem ficar acessos por causa de apenas uma área, por exemplo.

Como parte do programa, a empresa está testando um projeto de Mobilidade Elétrica. “Temos um projeto-piloto de técnicos utilizando bicicletas elétricas, no Rio de Janeiro, que se mostrou eficiente, econômico e com zero impacto para o meio ambiente”, contou Neves. “Atualmente, estamos em fase de testes de carros elétricos em São Paulo, que pretendemos expandir em breve”.

Também estão previstos projetos de reaproveitamento de águas pluviais e obtenção de créditos de carbono. “Trata-se de um programa muito bem estruturado, que passa pela geração sustentável de energia e pelo uso racional e eficiente dos recursos, por parte de nossa empresa e de nossos colaboradores”, definiu Daniely Gomiero, Diretora de Responsabilidade Social Corporativa e Comunicação da Claro Brasil e Vice-presidente de Projetos do Instituto NET Claro Embratel.