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O leilão A-4 de energia nova realizado nesta segunda-feira, 18 de dezembro, consolidou a liderança da Enel Green Power na fonte solar no país. A empresa viabilizou o parque solar São Gonçalo (PI), de 388 MW de capacidade e que vai demandar investimentos de US$ 355 milhões. No fim de novembro, ela já havia colocado em operação o parque Nova Olinda (PI – 292 MWp) e já opera as plantas solares de Fontes, em Pernambuco e as de Lapa e Horizonte, na Bahia. De acordo com Antonio Cammisecra, CEO da EGP, o êxito no certame marca outro avanço para o Grupo Enel no Brasil, onde já é líder em renováveis. Na inauguração de Nova Olinda, Cammisecra já havia sinalizado que iria disputar o leilão com projetos no Piauí.

A fonte solar, que teve o maior número de parques e de volume de energia contratados, também viu a estreia da AES Tietê, que vai construir as UFVs Água Vermelha IV, V e VI, na região da hidrelétrica de mesmo nome, em São Paulo e que totalizam 75 MW. Os investimentos devem ser de cerca de R$ 500 milhões, conforme divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. As usinas Solar Salgueiro I, II e III, de 90 MW, no estado de Pernambuco, vão demandar investimentos em torno de 765 milhões, também de acordo com dados da CCEE. O parque é da Lira Empreendimentos, do ramo da construção civil, que estreia no setor. Segundo Manoel Lira, diretor do grupo, o projeto foi desenvolvido em 2014, quando foi habilitado para leilões e tem a Canadian Solar como sócia. Ele considerou o preço agressivo e o certame, uma disputa acirrada que a empresa já esperava. “Estávamos preparados para isso”, revela.

Os 112 MW do parque solar Sertão Solar Barreiras significaram a vitória da Sertão Solar Brasil no leilão. As quatro usinas de 28 MW cada ficam localizadas na Bahia. A empresa, que tem egressos da Renova Energia que decidiram empreender, tem parceria com a Steelcon. Para Leandro Borgo, executivo da empresa, o preço alcançado ficou pouco abaixo da estimativa. “Já sabíamos que viria abaixo de R$ 160/ MWh com certeza”, explica. A Solatio foi outra empresa vitoriosa no certame, com as UFVs Brígida I e II, em Pernambuco, que somam 57 MW.

Na fonte eólica, a Voltalia viabilizou as EOL Vila Paraíba I e II, que somam 64 MW. Em comunicado ao mercado, a empresa revelou que os projetos estão dentro do cluster Serra Branca, no Rio Grande do Norte, desenvolvido pela Voltalia, que tem os parques de Areia Branca (90 MW), Vamcruz (93 MW), Vila Pará (99 MW) e Vila Acre (27 MW) que já estão em operação. O comunicado diz ainda que a Voltalia pretende participar dos leilões A-6 do próximo dia 20 e do leilão A-4 de 2018.

O leilão A-4 teve ainda na fonte hídrica a PCH Buriti (MT – 10 MW) e a CGH Cachoeiro (ES – 1,5 MW) viabilizadas, enquanto na biomassa de bagaço de cana, a vez foi da UTE Jalles Machado (25 – MW), do grupo de mesmo  nome.