O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social desembolsou R$ 11,5 bilhões para o setor elétrico até novembro, o que significa uma alta de 55% sobre igual período do ano anterior. O movimento segue tendência contrária ao total emprestado pelo banco em 2017, que caiu 20% para R$ 61 bilhões. Em 12 meses, os desembolsos para o setor cresceram 13% para R$ 13,719 bilhões. Já o total caiu 24% no período para R$ 72,844 bilhões.
As aprovações para o setor cresceram em ritmo mais acelerado, 122%, no acumulado de janeiro a novembro, alcançando R$ 20,7 bilhões. Em 12 meses, as operações aprovadas chegam a R$ 16,585 bilhões. No total, as aprovações no ano, até novembro, caíram 13% para R$ 60,182 bilhões. Nos últimos 12 meses, o BNDES aprovou R$ 69,838 bilhões em operações, com queda de 20%.
Na fase de enquadramento, quando os pedidos são acolhidos pelo banco, houve aumento de 22,5% nos 11 primeiros meses do ano para R$ 17,489 bilhões. Em 12 meses, os enquadramentos aumentaram 7% para R$ 17,624 bilhões. No total, o BNDES enquadrou R$ 77,762 bilhões em pedidos de financiamento, com redução de 17%, até novembro. No acumulado de 12 meses, a queda fica em 24% para R$ 83,102 bilhões.
As consultas relacionadas ao setor elétrico, que são a primeira fase de análise de crédito, somaram R$ 18 bilhões de janeiro a novembro, com 9% de alta. Em 12 meses, elas chegaram a R$ 18,756 bilhões, 5% a mais que igual período anterior. No total, as consultas caíram 16% este ano para R$ 88,07 bilhões; e, no acumulado de 12 meses, tiveram que da de 17% para R$ 94 bilhões.