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Além das eólicas, as térmicas a gás voltaram a se destacar no leilão A-6 realizado nesta quarta-feira, 20 de dezembro. Dois projetos licitados serão construídos no Rio de Janeiro e demandarão investimentos de R$ 4,7 bilhões, segundo informações divulgadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. O maior projeto é a GNA Porto do Açu III, da Prumo Logística, que terá capacidade instalada de 1.672,6 MW e demandará investimentos de R$ 3,432 bilhões. A usina comercializou 1.450 MW médios no certame a um preço de R$ 213,91/MWh.

O outro projeto é a térmica Vale Azul II, pertencente ao consórcio Marlim Azul, composto pela Vale Azul Energia e a Mitsubishi Hitachi Power Systems. A usina terá 466,3 MW de capacidade instalada e vendeu 420,9 MWmed no certame a um preço de R$ 211,90/MWh. A Shell está em negociações exclusivas para o fornecimento de gás natural para a unidade, informou a empresa à Agência CanalEnergia. Essa térmica tem Custo Variável Unitário baixo e deve operar na base.

A capacidade instalada contratada com as duas térmicas, de 2.138,9 MW, é superior a de 1.386,6 MW de eólicas contratadas, a segunda maior contratação em termos de fontes. Segundo dados da CCEE, as térmicas representaram 56% da contratação e as eólicas, 36%. Pequenas Centrais Elétricas e térmicas a biomassa representam juntam 8% restante.

Os investimentos previstos nas térmicas permitiram ao estado do Rio de Janeiro concentrar a maior fatia dos investimentos. As duas usinas ficarão no Norte do estado. O segundo estado com mais investimentos é o Piauí, com R$ 2,805 bilhões, seguido por Paraíba, R$ 2,27 bilhões; e, Rio Grande do Norte, com R$ 1,816 bilhão. Todos os três com foco forte de energia eólica. Outros oito estados receberão investimentos dos projetos. O investimento total previsto é de R$ 13,940 bilhões.

Além das duas térmicas e eólicas, o certame viabilizou seis pequenas centrais hidrelétricas, sendo uma delas da Alupar, a Verde 08, com 30 MW de capacidade, em Goiás. Também venderam energia no certame seis térmicas a biomassa, cinco a biomassa e uma a cavaco de madeira. A UTE Cambara, que pertence a Omega Engenharia e a Urbana Participações Imobiliárias, fica no Rio Grande do Sul e tem capacidade instalada de 50 MW.

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