A S&P Global Ratings reafirmou o rating ‘brAA-’ atribuído à 7ª emissão na Escala Nacional Brasil à CPFL Energia S.A e suas subsidiárias CPFL Paulista, CPFL Piratininga e RGE, que contam ainda com uma garantia incondicional e irrevogável da controladora às debêntures dessas empresas. Os ratings de emissor e de emissão mantêm a perspectiva negativa, refletindo aquela dos ratings soberanos do Brasil.
A Agência de classificação de risco acredita que a CPFL se beneficie do fato de pertencer a um dos maiores grupos do setor de energia elétrica do mundo, tanto operacional como financeiramente. O grupo State Grid Corporation of China (“SGCC”: A+/Estável/–) aumentou sua participação indireta na CPFL de 54,6% para 94,8% após a conclusão de oferta pública para a aquisição das ações remanescentes da empresa no início de dezembro, o que elevou o investimento total da aquisição para R$ 25,5 bilhões. Há outros sinais de maior aproximação, que incluem a presença de membros seniores do grupo SGCC em posições-chave da CPFL, incluindo o presidente do Conselho de Administração, e de cláusulas de default cruzado (cross default) entre a CPFL e a State Grid International Development Ltd (“SGID”: A/Estável/–), o braço que detém os investimentos internacionais do grupo.
A S&P avalia a CPFL como “estrategicamente importante” para a SGCC, grupo que fornece eletricidade para 88% do território chinês. Em nossa opinião, embora a empresa seja o principal investimento do grupo fora da China e, portanto, o maior ativo da SGID, acreditamos que um eventual suporte viria da SGCC, mesmo que indiretamente. Anteriormente, considerávamos que a CPFL tinha uma importância menor para a SGID.