Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A plataforma Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) encerra 2017 com um volume negociado de energia oito vezes superior ao registrado em 2016. Até o dia 26 de dezembro foram transacionados 24.200 MWmédios, por meio de quase 12 mil contratos, que movimentaram um montante financeiro de R$ 5 bilhões. Este será o primeiro ano que a BBCE terá lucro operacional líquido de R$ 2,5 milhões, após cinco anos atuando no mercado de energia.

Segundo Victor Kodja, presidente da BBCE, havia boas expectativas para o ano de 2017, porém todas elas foram superadas. A previsão inicial da empresa era negociar uma média de 700 MW por mês. A média, porém, superou os 2 mil MW/mês.

“Estabelecemos uma estratégia comercial de atrair empresas com tradição de trading. Do outro lado, buscamos atrair geradores. Isso ajudou muito na liquidez da plataforma, além do que a gente imaginava”, disse Kodja, destacando que estratégia comercial procurou, acima de tudo, demonstrar ao mercado as facilidades, segurança e compliance de se operar na BBCE.

Para 2018, a empresa pretende atingir a marca de 30 mil MW negociados, o que representará um crescimento de 25%. A plataforma também disponibilizará novos produtos e serviços, inclusive prevendo a realização de leilões. No próximo ano, as inovações da BBCE estarão focadas no “pós-trade”, oferecendo serviços que proporcionam agilidade e redução de custos para os clientes.

“O ano de 2017 foi incrível para a BBCE, de muito trabalho e com muitos parceiros novos. A plataforma registrou um volume muito acima do esperado. Crescemos num momento importante para o mercado livre, consolidando nossa posição. Outro ponto positivo foi a entrada de 12 novos sócios que, com sua experiência e conhecimento do setor, fortalecem a plataforma e seus associados como um todo. Com isso nos preparamos para enfrentar 2018 oferecendo novas plataformas de negociação, novos contratos e produtos”, reforçou o executivo.

A BBCE também está em conversas com a BSM, empresa integrante da B3, responsável pela supervisão e fiscalização das operações administradas pela bolsa de valores de São Paulo. A ideia é que a BSM passe a supervisionar as operações da BBCE no padrão realizado no mercado financeiro, aprimorando o compliance e dando mais segurança e transparência para as operações na plataforma.

“Estamos preparando outros produtos, como o contato de bagaço de cana-de-açúcar. Também pretendemos retomar o contrato financeiro e atrair os certificados de energia renovável. Também estamos criando uma plataforma de leilões e uma plataforma de escrituração de boleta eletrônica”, revelou Kodja.