O consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançou 61.533 MW médios em dezembro 2017, aumento de 1,2% na comparação com o mesmo período de 2016. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 4 de janeiro, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Considerando a mesma base de comparação, no Ambiente de Contratação Regulado houve queda de 2,2% no consumo, índice que leva em conta a migração de consumidores para o mercado livre (ACL). Ao desconsiderar a saída destas cargas na análise, o índice teria o aumento de 0,9%.

Já o consumo no ACL apresentou aumento de 10,9%, número que considera o impacto das novas cargas vindas do mercado regulado na análise. Quando esse movimento é descartado, o ACL registra incremento de 2,7%.

Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os setores de metalurgia e produtos de metais (+9,5%), veículos (+9,3%) e têxtil (+7,6%) registram aumento no consumo, mesmo sem o efeito da migração na análise. No mesmo cenário sem migração, os maiores índices de retração pertencem aos segmentos químico (-5,3%), de bebidas (-3,5%), e de minerais não-metálicos (-2,9%).

Geração

A geração de energia no SIN registrou aumento de 1,5% em dezembro, com 64.108 MW médios entregues pelas usinas no último mês de 2017. A análise indica elevação da entrega de plantas térmicas (+30,3%) e eólicas (+19,2%). A produção das usinas hidráulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas, foi 6,1% inferior, quando comparada à geração no mesmo período de 2016.

A CCEE também apresenta estimativa da produção das usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), em dezembro, equivalente a 79% de suas garantias físicas, ou 44.150 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, o percentual é de 79,5%.