A RGE Sul (RS) pretende investir R$ 13,9 milhões na instalação de religadores automáticos, que possuem a função de informar a localização e intensidade do defeito na rede, tendo ainda a possibilidade de ser comandado a distância. Atualmente existem 1.500 equipamentos instalados na área de concessão da empresa e, no próximo ano, deverão ser implantados outros 175 novos religadores automáticos, aumentando em 11,6% a quantidade de equipamentos na rede elétrica.

Além de permitir que a energia seja restabelecida em um curto espaço de tempo quando algum defeito transitório ocorre, os religadores automáticos também são utilizados para a realização de manobras na rede de média tensão em interrupções causadas por danos permanentes à rede elétrica ou em manutenções programadas. De acordo com Luís Eduardo Dornelles, coordenador do Centro de Operações Integrado da RGE Sul, quando há defeitos na rede, os operadores do COI acionam esses equipamentos e realizam manobras de transferência de carga isolando o trecho defeituoso, criando um novo caminho para que a energia chegue até os clientes.

Esse processo resulta em tempo menor de interrupção. Segundo ele, em manobras programadas, na maioria das vezes, os clientes nem chegam a perceber essas operações. Cada religador custa cerca de R$ 52 mil. Eles são instalados em pontos estratégicos das cidades e são facilmente perceptíveis na rede elétrica. Atualmente todos os 118 municípios da área de concessão da RGE Sul são beneficiados, direta ou indiretamente, por estes equipamentos.

Em 2017 foram investidos R$ 9,8 milhões em religadores automáticos de janeiro a outubro, totalizando 128 novos equipamentos em obras de manutenção e expansão. Em 2016 e 2017 foram instalados 317 novos religadores.