As cidades de Teresina, Belém, Manaus, Recife e Rio de Janeiro são as capitais onde o retorno de investimentos feitos em projetos de geração solar fotovoltaica em redes de baixa tensão (residências, comércio e condomínios) se dão de maneira mais rápida, de acordo com levantamento da comercializadora Comerc. O Índice Comerc Solar relativo ao mês de novembro mostra que, na capital do Piauí, uma instalação solar se paga, em média, após três anos, contra um retorno de sete anos e meio desse mesmo investimento feito em Macapá.
Das 25 capitais pesquisadas (exceção para Boa Vista e Palmas), 12 apresentaram um payback de investimentos em geração distribuída fotovoltaica abaixo dos quatro anos, no caso de unidades atendidas em baixa tensão. Nas unidades consumidoras em alta tensão, as cinco capitais mais atraentes para os projetos de energia solar são Manaus, Rio de Janeiro, Cuiabá, Goiânia, e Brasília. No caso da capital amazonense, o retorno médio estimado do investimentos em uma instalação solar fotovoltaica é de quatro anos e nove meses.
Segundo a comercializadora, o Índice Comer Solar vai sendo alterado à medida em que são autorizados novos reajustes nas tarifas de eletricidade. O ranking leva em conta a irradiação solar de cada região, a tarifa de energia convencional cobrada no local e a taxa de ICMS em vigor no estado. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica indicam que a geração de eletricidade a partir da captação em painéis instalados nos telhados das casas ou no terreno do estacionamento das empresas chega a 136 MW, em 16,4 mil unidades no Brasil.