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A fabricante de geradores Cummins e a NRG Energy anunciaram a formação de uma joint venture para oferecer uma plataforma que promete reduzir em até 15% o custo de energia para clientes industriais e comerciais. O sistema avalia qual é a melhor fonte dentre as disponíveis para o consumo em um determinado local de acordo com a hora, custo e aplicação em sistemas de cogeração e geração distribuída.

A solução ainda não está em operação no Brasil. De acordo com o especialista em aplicação para cogeração e missão crítica da Cummins, Augusto Tubino, a solução lançada poderá pegar carona no desenvolvimento tecnológico pelo qual o setor elétrico vem passando com maior número de sistemas de cogeração seja a gás, biomassa ou solar fotovoltaica e com o avanço da tarifa horária, já que a tendência é de que essa granularidade de preços seja implantada no país.

De acordo com o executivo, a solução ofertada ao mercado é capaz de calcular em tempo real qual é a melhor fonte para buscar energia para uma demanda de água gelada ou produzir vapor em uma unidade industrial ou comercial. Assim como aponta qual é a melhor hora para despachar energia e ajudar em uma determinada região, o que pode ajudar no atendimento da demanda em horário de ponta, e assim, evitar investimentos na ampliação da rede local.

Ele reconhece que no Brasil há uma importante questão de infraestrutura para que esse avanço tecnológico realmente venha para ficar, a falta de infraestrutura com as redes inteligentes. Mas, disse, esse desenvolvimento chegará ao Brasil, pois é inevitável ao setor elétrico. Quando ocorrer esse avanço soluções tecnológicas como a desenvolvida pela JV deverá ter um grande apelo para auxiliar não somente os clientes, mas as distribuidoras de um determinada região, como em grandes cidades, onde há grane demanda e concentrada em determinados horários do dia.

“A tarifa horária vai acontecer, vemos o governo falar bastante sobre o tema, com a solução da joint venture é possível monitorar constantemente o preço da energia horário e avaliar o que é melhor em um determinado momento, se despachar por meio do sistema do cliente e qual a melhor fonte dentre as disponíveis ou importar energia da rede de distribuição”, explicou Tubino. “Hoje ainda temos a programação semanal do preço e o horário de ponta é conhecido, mas a tendência é de mudar isso com o tempo”, acrescentou.

Tubino não revelou a meta ou perspectivas de negócios no Brasil, disse apenas que a solução já está disponível e que sua aplicação, nesse momento deverá ser direcionada a clientes industriais ou comerciais para uso em climatização, produção de água gelada ou vapor em processos produtivos que exijam esses insumos térmicos.