A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu na última quarta-feira, 17 de janeiro, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA- (bra) ’ à proposta de sétima emissão de debêntures da Copel, no valor de R$ 600 milhões e prazo de três anos. Os recursos da emissão, de espécie quirografária e que será realizada em série única, serão destinados para capital de giro da emissora.
De acordo com a Fitch, os ratings da Copel e de suas subsidiárias se apoiam na forte geração de fluxo de caixa das operações e na adequada flexibilidade financeira do grupo. No entanto, a alavancagem financeira ajustada do grupo tem aumentado gradualmente, em consequência de um programa de investimentos mais intenso e da maior distribuição de dividendos. O grupo tem apresentado piora no perfil de liquidez em relação ao seu histórico, com baixa cobertura de dívida de curto prazo pelo caixa e aplicações financeiras. A proposta de emissão de debêntures, bem como as duas debêntures emitidas pelo grupo no quarto trimestre de 2017, tendem a melhorar este cenário.
Segundo a agência, uma ação de rating positiva poderá vir em decorrência da manutenção do indicador de cobertura da dívida em patamar inferior a 0,5 vez e da alavancagem líquida ajustada consolidada limitada a três vezes de forma contínua. Já uma ação negativa poderá vir em caso de novos projetos ou aquisições envolvendo montantes significativos, financiados principalmente por dívida; da manutenção do índice de cobertura da dívida, medido por caixa e aplicações financeiras ou dívida de curto prazo, em patamar inferior a 0,5 vez, em bases recorrentes ou se alavancagem líquida ajustada consolidada ficar acima de quatro vezes após 2018 e de forma sustentada.