A Energisa reportou crescimento no consumo total de energia no ano de 2017 na soma do mercado cativo e livre. A expansão foi de 3,7% quando comparado ao resultado de 2016 com um volume de 29.604,9 GWh. Esse montante, apontou a empresa em seu relatório mensal, sinaliza que o mercado de energia está em recuperação gradual. Todas as classes de consumo apresentaram variação positiva no ano.
O destaque, continuou, ficou com a classe rural que apresentou crescimento de 7,9%. A Industrial teve crescimento de 2,3% após seguidos recuos em 2015 e 2016, principalmente em função da melhoria no cenário macroeconômico do país. O ramo de alimentos, com representatividade de 40% da classe, apresentou a maior variação, 5,3%, vinculado às distribuidoras do Centro-Oeste.
Por distribuidora que está sob o comando da empresa a Energisa destacou os crescimentos da concessionária do Mato Grosso com elevação de 6,6% e no Mato Grosso do Sul com 5,4% a mais do que em 2016. “Juntas representam 45,8% do mercado total. A EMT acumulou variações positivas em todas as classes de consumo e apresentou crescimento na maioria dos meses do ano, exceto em fevereiro e em abril. A EMS também apresentou crescimento em todos os meses, com recuo apenas em abril”, informou. A única a recuar em 2017 foi a concessionária de Sergipe (ESE) onde o consumo caiu 1,3%, influenciado pelos índices pluviométricos e redução no consumo de clientes no ramo de cimento e óleo e gás.
Separando os dois ambientes de contratação há uma queda de 0,1% no ACR no acumulado do ano de 2017 ante 2016.O segmento industrial lidera essa retração com uma queda de 21,8% ante 2016 e o comercial retraiu 1% nessa mesma base de comparação. No mercado livre o crescimento anual ficou em 28,6% sendo que o consumo da indústria avançou 23,5% e o comercial 57,3%.
A Energisa apontou que o quarto trimestre foi de extrema importância para esse resultado, principalmente em função da baixa base de comparação em função do clima mais ameno em algumas áreas de concessão no final de 2016.
Os dados de dezembro apontaram consumo de 2.504 GWh, um aumento de 5,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Considerando o fornecimento não faturado, o volume registrado foi de 2.587,8 GWh, crescimento de 4,5% na mesma base de comparação. Houve crescimento em todos os segmentos, o residencial avançou  4%,  a classe industrial registrou o maior crescimento do ano (7,8%), favorecida pelo consumo da empresa no Tocantins (ETO) com 24,8%, a EMS com 11% e a EMT cresceu 10,9%.