O Laboratório de Controle Ambiental da Unidade de Concentrado de Urânio da INB, em Caetité, na Bahia, acaba de receber uma certificação internacional que comprova a capacidade da empresa em determinar com precisão a presença de urânio na água e no solo. A conquista é significativa por assegurar os dados obtidos no monitoramento ambiental e garantir que a atividade de mineração se desenvolva de maneira sustentável.
A unidade da INB foi aprovada com conceito máximo no programa de proficiência da empresa norte-americana ERA (Environmental Resource Associates), referência mundial na área e credenciada pelo órgão internacional American Association for Laboratory Accreditation. No total, 45 laboratórios de diferentes países foram avaliados dentro do mesmo conjunto de parâmetros ambientais.
A Instituição também foi avaliada no Programa Nacional de Intercomparação Laboratorial do Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) para urânio em água. O desempenho analítico foi considerado bom, o que significa conceito máximo na avaliação do Programa.
Para a gerente de Segurança, Radioproteção e Ambiental da INB, Andréa Borba, esse tipo de certificação norteia o laboratório, comparando o desempenho com outros semelhantes, indicando ações preventivas para melhoria dos procedimentos e oportunidades de treinamento.
“Todos estes parâmetros estão incluídos nos Programas de Monitoração Ambiental, e os certificados dão respaldo às avaliações presentes nos relatórios enviados aos órgãos licenciadores CNEN e Ibama”, explicou
A INB atua em todo o ciclo de produção do combustível nuclear para geração de energia elétrica, desde a mineração, beneficiamento e enriquecimento do urânio, até as etapas de fabricação e montagem dos componentes dos Elementos Combustíveis, que compõem as recargas que abastecem as usinas de Angra. A região de Caetité abriga uma reserva de 110 mil toneladas distribuídas em 38 depósitos de urânio com alto grau de pureza.
Além do urânio, a capacidade do laboratório de Controle Ambiental da INB Caetité também já foi testada e aprovada para determinação de alumínio, potássio, cobre, chumbo, zinco, bário, ferro, alcalinidade, fluoreto, nitrato, nitrito, sulfato, cloreto e sólidos totais dissolvidos.
Em março de 2017, o Laboratório de Monitoração Ambiental, que fica dentro da Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende (RJ), também recebeu o certificado de excelência sobre determinação da presença de urânio no solo.