O consumo de gás natural do país para geração de energia elétrica totalizou 33,9 milhões de metros cúbicos dia em novembro de 2017, representando um crescimento de 48,9% em relação a novembro de 2016, acompanhado de uma retração de 7,4% em relação ao mês de outubro do ano anterior.
Em novembro, o consumo de gás natural total do país apresentou crescimento de 9,1% frente ao mesmo mês do ano anterior. Foram consumidos 75 milhões metros cúbicos/dia ante 68,7 milhões metros cúbicos/dia no mesmo mês de 2016. Na comparação com o resultado de outubro de 2017 (77,2 metros cúbicos/dia), houve uma ligeira queda, de 2,8%.
As informações compõem levantamento estatístico da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), feito com concessionárias em 20 estados, reunindo dados em diversos segmentos: residencial, comercial e automotivo, entre outros.
OUTROS SEGMENTOS
O levantamento da Abegás registrou um crescimento de 4,9% no consumo industrial, em comparação com o mesmo período do ano anterior, e um aumento de 0,49% frente a outubro de 2017. No comparativo 11 meses, o aumento foi de 3,4%.
No segmento automotivo, o consumo de GNV subiu 9% em relação a novembro de 2016 e, na comparação com outubro de 2017, foi registrada uma variação de 1,47%. No acumulado, o aumento foi de 8,5%.
No consumo comercial, o segmento teve um ligeiro crescimento de 0,4% em relação ao mês de outubro. Registrou também um recuo de 1,7% em relação ao mesmo mês de 2016.
No segmento residencial, houve um aumento de 14% em relação ao mesmo mês de 2016, e 4,4% em relação a outubro de 2017. Na cogeração, o segmento teve um crescimento de 10,3% em relação a novembro de 2016.
“Nosso levantamento registra crescimento do consumo no segmento industrial, mostrando que gás natural é um indutor da retomada da atividade econômica do país”, destaca o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.
“Esperamos que no ano de 2018 o País avance ao incentivar medidas que aumentem a segurança dos investimentos e que permitam impulsionar a universalização do serviço de distribuição de gás natural”, afirma o presidente executivo da Abegás.