mercado favoreceu o aumento do consumo livre, que foi de 13,7% no mês e de 18,4% no ano. Apesar disso, o clima e o ciclo de faturamento fizeram o consumo residencial crescer 0,3% no mês e 0,8% no ano. Por sua vez a classe industrial aumentou 4,4% na base mensal e 1,3% no ano. Enquanto isso a comercial apresentou elevações de 1,4% e 0,3%, respectivamente.
2016, a maior taxa do ano. Contudo, ressaltou que neste ano houve dias úteis a menos ante dezembro do ano anterior. Mesmo assim, destacou a EPE, é a terceira ata seguida em série das médias móveis de 12 meses da demanda industrial, indicando uma trajetória de alta, ante que suave. Entre os segmentos industriais que elevaram o consumo estão na produção de aço bruto (19,2%) e de laminados de aço (26,6%), impulsionados pelos setores de veículos, eletrodomésticos e de bens de capital, o que, na avaliação da empresa, ajudou a estimular o consumo do setor metalúrgico em dezembro, que ficou 11% mais elevado. Na base anual, todas as regiões do país registraram avanços na demanda em 2017, com exceção do Nordeste que recuou 1,9%, sua terceira queda anual consecutiva, anotando assim, em 2017, o menor consumo industrial para o ano na série monitorada pela EPE desde 2004.
e ciclo de faturamento com menos dias atuaram para reduzir o resultado. Ao se expurgar o efeito do ciclo menor de faturamento, o crescimento verificado seria de aproximadamente 1%, apontou. Esse resultado mensal, continuou, reforça o entendimento de que o consumidor tem reagido à melhora da economia, mas com cautela. O crescimento anual de 0,8% ganhou um reforço no segundo semestre com crescimento de 1,4% ante 0,6% da primeira metade do ano. A melhoria da economia é citada como um dos vetores que podem ter auxiliado no crescimento do consumo.