A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica informa que o Preço de Liquidação das Diferenças para o período entre 3 e 9 de fevereiro subiu 3% no Sudeste/Centro-Oeste, principal submercado do Sistema, ao passar de R$ 175,04/MWh para R$ 179,42/MWh. No Sul, o preço também registra elevação de 17%, sendo fixado em R$ 178,50/MWh. Já o PLD do Nordeste permanece estável frente ao valor da última semana, fixado em R$ 176,42/MWh. Houve queda apenas no submercado Norte com o PLD passando de R$ 78,68/MWh para o mínimo estabelecido pelo regulador de R$ 40,16/MWh, o que representa retração de 49%.
O desacoplamento entre os preços do Norte com os demais submercados se deve ao limite de envio de energia por este submercado ter sido atingido em todos os patamares de carga. Os limites de recebimento do Nordeste também foram atingidos, descolando seus preços dos demais. A diferença do PLD entre os submercados Sudeste e Sul é provocada pelas perdas elétricas na interligação entre eles.
Em fevereiro, as afluências previstas para o Sistema Interligado Nacional foram revistas de 82% para 80% da Média de Longo Termo. As ENAs são esperadas em 85% da média no Sudeste, 124% no Sul, 36% no Nordeste e em 72% da MLT no Norte
Já a carga prevista para os próximos sete dias deve ficar em torno de 630 MW med mais baixa frente à última previsão com redução de aproximadamente 600 MW med no Sudeste/Centro-Oeste e de 170 MW med no Nordeste. No Sul, a carga prevista permanece a mesma da semana passada, enquanto a carga esperada para o Norte deve ficar 140 MW med mais elevada.
Os níveis dos reservatórios do SIN estão cerca de 1.225 MW med mais altos do que os estimados anteriormente, com redução observada apenas no Sudeste, de 410 MW med. Nos demais submercados foram registradas elevações: de 885 MW med no Sul, de 156 MW med no Nordeste e de 595 MW med no Norte. O fator de ajuste do Mecanismo de Realocação de Energia previsto para fevereiro foi revisto de 120,2% para 119,3% Os Encargos de Serviços do Sistema esperados para o período são de R$ 112 milhões, sendo R$ 58 milhões referentes à segurança energética.