A diretoria da Aneel homologou o resultado parcial do Leilão A-6 de 2017 e confirmou a habilitação da Ômega Desenvolvimento de Energia do Maranhão S.A. A empresa negociou contratos de empreendimentos eólicos vencedores do certame, realizado em 20 de dezembro do ano passado.

Foram contratados no A-6 2.930 MW médios de energia de 63 novos empreendimentos de geração, sendo 49 usinas eólicas, seis pequenas centrais hidrelétricas, seis termelétricas a biomassa e duas térmicas a gás natural. O preço médio final do leilão foi de R$ 189,45/MWh, com deságio médio de 38,7% em relação aos preços iniciais. Todos os contratos têm início de suprimento previsto para  janeiro de 2023

Distribuidoras

A agência vai apurar as responsabilidades das distribuidoras CEA (Amapá), Celg-D (Goiás), CEEE-D (Rio Grande do Sul), Celpe (Pernambuco), Ceron (Rondônia), Rio Grande Energia (Rio Grande do Sul), Energisa Sergipe, Energisa Paraíba e Energisa Minas Gerais, que estavam inadimplentes com obrigações setoriais e podem sofrer penalidades por descumprimento das regras do edital do leilão.  Todas elas participaram do certame como compradoras.

A fiscalização vai analisar ainda a situação da Energisa Paraíba, da Cepisa (Piauí), da Energisa Sergipe, da Light (Rio de Janeiro) e da CEA em relação aos leilões de energia existente A-1 e A-2.  As cinco empresas também estavam em débito com obrigações setoriais na época dos certames, realizados em 22 de dezembro do ano passado.