O Instituto Mackenzie anunciou a assinatura de um contrato de parceria com a AES Tietê para instalação de geração distribuída e eficiência energética no campus Alphaville.
O pacote de soluções, que deverá ser implementado ainda no 1º semestre de 2018, contará com um carport solar, um estacionamento com cobertura de painéis fotovoltaicos com potência instalada de 537 kWp, bem como a substituição da iluminação do campus nos prédios 1, 9, 11, 14 e 15 por lâmpadas de tecnologia LED. A estimativa para combinação desses dois produtos é de que poderão render uma economia anual de até 11% por prédio.
Com um aporte de recursos na ordem R$ 3,5 milhões, a economia mensal de cada um será de até R$ 7.500, em bandeira tarifária vermelha, o que representa um mês de consumo médio de 410 residências brasileiras. O estacionamento que será construído na universidade terá 200 vagas, coberto por 1.680 placas solares, o que gerará 63.700 kWh/mês, além do conforto térmico para os veículos. Já a solução de eficiência energética envolve a troca de aproximadamente 1939 lâmpadas, poupando 15.250 kWh/mês.
Reinaldo da Costa, superintendente do Mackenzie, ressalta que “a parceria do Projeto de Eficiência Energética entre a Instituição e a AES Eletropaulo promove o uso de novas tecnologias para um consumo mais eficiente e sustentável da energia, objetivo permanente de nossa instituição”.
Já para Ítalo Freitas, presidente da AES Tietê, “um dos direcionamentos estratégicos da companhia é o de sermos reconhecidos por nossos clientes e acionistas como principal parceiro de soluções inovadoras de energia, tendo em vista a atual repaginação que passa o setor elétrico e as principais tendências tecnológicas no Brasil e no mundo”.
Do valor total aportado na solução energética contratada pela universidade, cerca de R$ 2 milhões são do Programa de Eficiência Energética da Eletropaulo, regulado pela Aneel.
Com a contratação, o Mackenzie terá em seu benefício uma fonte de energia limpa, sustentável e que garante maior previsibilidade de custos, visto que uma porcentagem da conta de energia será gerada pelo sol.
A Instituição poderá acompanhar sua geração em tempo real, por meio de um software de análise de performance. Cada vez mais universidades e centros educacionais buscam soluções inovadoras em energia, como os exemplos das universidades de Princeton e Colorado State University, nos EUA, e a Universidade de São Paulo, no Brasil, que já contam com esse tipo de tecnologia e também as utilizam como ferramenta de ensino em seus respectivos campus.
O ganho ambiental também é relevante. Ao longo dos dez anos de contrato, a geração solar e o trabalho de eficiência energética realizados no Instituto devem evitar a emissão de 624,09 toneladas de CO2, resultado que representa aproximadamente 1.800 árvores plantadas.