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Para a Engie Brasil, o incremento da geração solar distribuída no país tem relação direta com a retomada do crescimento econômico. Em teleconferência com analistas nesta sexta-feira, 23 de fevereiro, Eduardo Sattamini, presidente da empresa, revelou que esse mercado vem apresentando forte ritmo. “O retorno do crescimento econômico, que dá capacidade de pagamento e endividamento para a população, vai permitir que as pessoas invistam em painéis solares residencial”, afirma. Para o executivo, há uma demanda de pequenos e médios consumidores industriais e comerciais que sofreram com a crise, ficando sem condição de investir em sistemas fotovoltaicos. Ele pediu atenção para a tarifa binômia, que pode causar algum atraso na expansão do mercado de GD.
A subsidiária Engie Solar, presente em 14 estados terminou 2017 com 1.493 sistemas fotovoltaicos instalados em 7.714 kWp. O destaque foi para o Programa Indústria Solar, parceria com a Fiesc e a fabricante WEG. A expectativa é que esse ano a empresa comece a dar bons lucros. “Devemos começar a ter um resultado favorável a partir de 2018”, avisa. A intenção da Engie Solar é ser uma empresa independente, sem ter ligação com nenhum grupo de distribuição de energia.
Na geração solar centralizada, Sattamini não viu boas condições de preço para que a Engie participasse do último leilão de energia. “Os preços não foram convidativos, temos postura conservadora”, avaliou. O executivo fez ainda uma comparação com o começo da fonte eólica, em que empresa também teve um perfil moderado e os players que tinha forte apetite nessa época ficaram pelo caminho.