O consumo consolidado de eletricidade nas áreas de concessão do grupo Energisa apresentou crescimento de 3,3% em janeiro de 2018 na comparação anual com 2017, totalizando 2.512 GWh. A empresa informa que todas as classes registraram acréscimo no consumo, exceto “outras classes” (poder e iluminação públicos).
O consumo consolidado da classe industrial foi o destaque, com avanço de 6,7%, sinalizando a recuperação gradual da economia desde julho de 2017. A classe residencial apresentou crescimento de 4,5% e a comercial 1,7%.
O grupo Energisa controla 13 distribuidoras em Minas Gerais (Energisa Minas Gerais), Paraíba (Energisa Paraíba e Energisa Borborema), Rio de Janeiro (Energisa Nova Friburgo), Sergipe (Energisa Sergipe), Mato Grosso (Energisa Mato Grosso), Mato Grosso do Sul (Energisa Mato Grosso do Sul), Tocantins (Energisa Tocantins), São Paulo (Caiuá, Vale Paranapanema, Bragantina e Nacional) e Paraná (Força e Luz do Oeste).
São, aproximadamente, 6,5 milhões de clientes – o que representa uma população atendida de cerca de 16 milhões de pessoas -, em 788 municípios, nove estados em todas as regiões do Brasil.
Entre as concessões, destaca-se o consumo de energia no mercado cativo e livre na: i) EMT, com aumento de 6,4%, puxado pelas classes residencial (+11,8%), rural (+7,5%) comercial (+4,9%) e industrial (+3,1%), influenciadas pelas temperaturas elevadas e pela baixa base de comparação no mesmo mês de 2017; ii) ESE e ETO, com aumento de 4,2%, ambas com influência do crescimento da classe industrial.
A queda de 11,6% no consumo em janeiro na área de concessão da EBO decorre da recontagem de lâmpadas em Campina Grande, o que resultou em uma alta base de comparação no mesmo mês do ano passado. Desconsiderando esse efeito, o consumo, cativo e livre, ao invés de queda, haveria avanço de 5,3% no mercado dessa distribuidora.