A Agência Nacional de Energia Elétrica homologou parcialmente, em sua reunião pública nesta terça-feira, 13 de março, o resultado do Leilão nº 5/2017. Empreendimentos habilitados foram: UTE Pitangueiras; UTE Cambará; PCH Foz da Estrela; PCH Forquilha IV; EOL Vila Acre II; EOL Vila Paraíba I e IV; EOLs Santa Rosa e Mundo Novo I, II, III, IV e V; UTE Bioenergética Aroeira 2; UTE Vale do Pontal 2; EOLs Quatros Ventos, Ouro Branco 1 e Ouro Branco 2.
Realizado em 20 de dezembro 2017, o chamado “leilão A-6” negociou 572.518.389,6 MWh ao preço médio de R$ 189,45/MWh (total de R$ 108.463.413.539,38). O deságio médio foi de 38,7%, o que representa uma economia de R$ 68,5 bilhões para os consumidores de energia. Os projetos contratados totalizam 2.930,9 MW médios de garantia física e a data para início de suprimento é 1º de janeiro de 2023.
A energia foi comercializada por agentes detentores de 63 empreendimentos, sendo: 49 eólicas (EOL); 6 pequenas centrais hidrelétricas (PCH); 8 usinas termelétricas (UTE, sendo 2 a gás natural e 6 a biomassa, das quais 5 de bagaço de cana e 1 de resíduo de madeira). Quatro lotes haviam sido homologados em 6/2 e, com os 17 deliberados, restam 42 outros para homologação.
O preço médio final do leilão para as PCHs foi de R$ 219,20/MWh. No caso das usinas térmicas movida a biomassa, o preço médio foi R$ 216,82/MWh, as térmicas a gás natural foram negociadas a um preço médio de R$ 213,46/MWh. Para as usinas eólicas, o preço médio foi R$ 98,62/MWh.