O Programa Indústria Solar, iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), com participação das empresas Engie WEG, alcançou 2.264 inscrições na última quinta-feira, 15 de março, sendo 460 indústrias e 1.804 pessoas físicas. Esse número supera a quantidade de unidades consumidoras com geração distribuída em Santa Catarina que é de 2.230, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A expectativa é que o Programa contribua para duplicar a microgeração solar no Estado.

“Um número tão expressivo de inscritos em tão pouco tempo não deixa dúvidas de que o programa Indústria Solar é o protagonista do maior impulso à produção de energia solar já vivenciado no país”, declara Rodolfo de Sousa Pinto, presidente da Engie Geração Solar Distribuída. “Demonstra também que, cada vez mais, as pessoas estão percebendo a viabilidade econômica de gerar sua própria energia seja na indústria, no comércio, no campo ou nas próprias residências”, completa.

O Programa Indústria Solar teve duas etapas. A primeira, lançada em 20 de novembro de 2017, teve a oferta de sistemas residenciais direcionada exclusivamente aos cerca de 40 mil colaboradores das empresas e entidades participantes: Sistema FIESC, Engie, WEG, CECRED e Celesc e recebeu, neste período, a inscrição de 1.804 pessoas físicas interessadas.

Já a segunda etapa, lançada em 23 de fevereiro de 2018, foi direcionada às cerca de 50 mil pequenas e médias indústrias catarinenses e conquistou em apenas três semanas o número de 460 empresas interessadas em obter descontos e facilidades para o financiamento de sistemas solares.

Para as indústrias, o Programa oferece três modelos de geradores com preços diferenciados e condições especiais de parcelamento pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que tornam o investimento autofinanciável já que o valor economizado na fatura da energia elétrica poderá ser próximo ao da parcela do financiamento dos sistemas fotovoltaicos adquiridos.

“Os cálculos das ofertas do Programa foram feitos de maneira a equacionar os valores. Assim, o valor economizado na fatura da energia elétrica servirá para pagar a parcela do financiamento, caso o empresário opte pelo parcelamento, livrando a empresa de ter que mexer no seu fluxo de caixa e tornando o investimento autofinanciável”, explica Rodolfo de Sousa Pinto, presidente da Engie Geração Solar Distribuída.

Para as pessoas físicas, o Programa oferece duas opções de sistemas residenciais ao custo de R$ 10.428 (potência de 1,95 kWp) ou R$ 16.338 (potência de 3,25 kWp) que podem ser pagos a vista ou financiados em 60 vezes. A partir desta segunda fase, a oferta de sistemas residenciais poderá ser aberta aos colaboradores das indústrias que aderirem ao Programa e optarem por estender essa opção também aos seus funcionários por meio de convênio.

O programa tem o apoio da Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC) e de instituições financeiras. As inscrições devem ser feitas no site: www.industriasolar.com.br.