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O êxito do programa de resposta da demanda está diretamente relacionado a solução do risco hidrológico, o GSF. O programa vai permitir que grandes consumidores previamente habilitados ofertem redução do consumo ao Operador Nacional do Sistema Elétrico em troca do pagamento de um valor que pode ser maior que o contratado originalmente. De acordo com Luiz Eduardo Barata, diretor geral do ONS, o uso do mecanismo será feita por meio da liquidação do mercado de curto prazo, que no momento passa por problemas causados por conta do GSF, que acabara por criar um déficit bilionário. “Isso acaba sendo uma enorme barreira para a efetivação do programa”, afirma Barata que participou de painel do Agenda 2018, realizado na última quinta-feira, 22 de março, no Rio de Janeiro (RJ).

Segundo o diretor do ONS, o programa chega com vinte anos de atraso no país, uma vez que estava presente no Projeto de Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro, o Reseb, em 1998. Fruto de um esforço concentrado da Agência Nacional de Energia Elétrica, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, da Empresa de Pesquisa Energética e da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres, o piloto foi aprovado pela Aneel em novembro de 2018 e teria grande utilidade para o operador. “Ele poderia nos ajudar muito, principalmente naqueles momentos em que tivéssemos deficiência de vento, como esses com chuva no Nordeste”, lembra, frisando que em um dia já chegou a ter menos geração eólica que solar no Nordeste.

Barata considera o programa de grande importância para o sistema, com a entrada de quantidade expressiva de fontes renováveis na matriz brasileira. A remuneração pela redução de carga vai levar em conta o preço dado por cada participante e o PLD vigente em cada hora do produto. A diminuição do consumo leva a um aumento da confiabilidade do sistema e contribui para a modicidade tarifária, evitando o uso de recursos mais caros pelo operador do sistema.