A Eletrobras lançou nesta segunda-feira, 26 de março, seu Plano de Demissão Consensual (PDC), já aderente às novas normas da legislação trabalhista e que faz parte do Plano Diretor de Negócios e Gestão da estatal para o período de 2018 a 2022. O plano está sendo implantado simultaneamente nas empresas Eletrobras Cepel, CGTEE, Chesf, Eletronuclear, Eletronorte, Amazonas GT, Eletrosul e Furnas, além da própria holding.
O prazo para adesão dos empregados vai até o dia 27 de abril e os desligamentos ocorrem em oito turmas de 30 de maio até 14 de dezembro de 2018. De acordo com o comunicado da empresa são elegíveis ao PDC empregados que tenham, no mínimo, 10 anos de vínculo com a empresa no momento do desligamento, considerando o limite de 14 de dezembro ou anistiados e reintegrados à empresa por meio da Comissão Especial Interministerial de Anistia por meio da lei nº 8.878 de 1994. Neste caso não há exigência de tempo mínimo de empresa.
A companhia aponta que sua meta é o desligamento de três mil colaboradores em todas as empresas, o que vai representar uma economia de cerca de R$ 890 milhões ao ano. E continua ao afirmar que o lançamento do PDC já estava previsto nas iniciativas de eficiência operacional e disciplina financeira que vem sendo implementadas na companhia desde 2016.
Essa possibilidade de desligamento, explicou a estatal, se dá pela crescente automação adotada nas empresas Eletrobras, na utilização de um sistema de gestão empresarial (ERP) unificado nas companhias e também da criação de um Centro de Serviços Compartilhados. Além disso, a redução de quadro de pessoal busca um alinhamento dos custos da Eletrobras às tarifas, evitando prejuízos operacionais no futuro.