As tarifas da CPFL Paulista terão aumento médio de 16,90%  a partir de 8 de abril.  O resultado da quarta revisão tarifária da distribuidora terá impacto médio de 11,11% para os consumidores atendidos em alta tensão e de 20,17% para os de baixa tensão.

A diferença entre os dois grupos tarifários é explicado pelas mudanças na distribuição dos custos entre os consumidores, que passam a pesar mais para o segmento de baixa tensão. Metade do impacto na tarifa, segundo a Aneel, é resultante do peso de componentes financeiros que passaram a compor o índice final.

Na parcela da tarifa que trata de custos não gerenciáveis pela empresa, o item com maior peso foi a Conta de Desenvolvimento Energético, mais especificamente a CDE Uso, que é a cota destinada aos custos de uso do sistema. Ela representou 2,48 pontos de um  impacto total de 5,53% da chamada Parcela A.

A Aneel reconheceu índice de perdas técnicas de 5,60% sobre a energia injetada na rede de distribuição. Para as perdas não técnicas, foi estabelecido percentual de 5,78% sobre o mercado de baixa tensão faturado, que será considerado nos reajustes anuais até 2022.

A agência aprovou ainda a trajetória dos indicadores de qualidade que medem a duração (DEC) e a quantidade de desligamentos (FEC) na rede de distribuição da empresa para o período de 2019 a 2023. A CPFL Paulista atende 4,2milhões de consumidores em 234 municipios do interior de São Paulo.