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A Empresa de Pesquisa Energética considerou positivo o resultado do leilão A-4, realizado nesta quarta-feira, 4 de abril. O presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso, disse que o resultado demonstra que a competição entrega a redução de custos e que a definição do preço-teto é uma arte. “O patamar de preços obtido contribuirá de forma determinante para segurar alta das tarifas e trazê-las novamente ao patamar razoável”, observou o executivo à Agência CanalEnergia.

Ele chamou a atenção para o patamar de preços alcançados por eólicas e solar. “Compramos eólica e solar a preços nunca antes visto neste país e dentre os melhores preços obtidos no mundo, eólica a praticamente US$ 20/MWh e solar a praticamente US$ 35/MWh”, apontou. Para ele, esse patamar de preço demonstra que a indústria de renováveis tem maturidade para não precisar mais de contratos por disponibilidade e avançar para os de quantidade.

O secretário de Planejamento Energético do MME, Eduardo Azevedo, já tinha anunciado a medida durante a entrevista coletiva após o certame, em São Paulo, já para o leilão A-6 a ser realizado até agosto. Para Barroso, a mudança vai permitir uma melhor alocação de custos na cadeia e maior comparabilidade, isonomia, entre os produtos oferecidos para todas as fontes.

O executivo afirmou que o tamanho do leilão, a contratação de 298,7 MWmed, obedeceu a princípios e lógica econômica. “É evidente que todos gostaríamos de fazer leilões sempre muito grandes, mas precisamos obedecer princípio e lógica econômica e fizemos o melhor limão que foi possível fazer dentro deste racional”, explicou. Barroso ressaltou que o leilão é um fechamento com chave de outro para o ministro Fernando Coelho Filho, que deixa o cargo esta semana.

O presidente da EPE não se mostrou preocupado com o perfil dos vencedores do leilão, com poucos grandes investidores. “Acreditamos que os mecanismos introduzidos mais recentemente vão garantir a implementação correta de todos os projetos vencedores”, frisou.