A Cemig assinou um aditivo ao termo de cooperação técnica e financeira nº 10.216 de 2011, que amplia seus investimentos em inovação em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Fapemig. De acordo com a concessionária, o aditivo permitirá a assinatura de quatro projetos no valor de R$ 3,83 milhões, e parcerias com quatro universidades do Estado num total de R$ 6,5 milhões. Com a confirmação dos convênios, o aporte total da empresa em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) irá ultrapassar R$ 80 milhões já nos primeiros meses de 2018.

O acordo foi realizado no edifício sede da empresa, em Belo Horizonte, na última terça-feira, 10 de abril, entre o presidente, Bernardo Alvarenga, o diretor de Relações Institucionais e Comunicação, Thiago de Azevedo Camargo, e o presidente da Fapemig, Evaldo Vilela. Para o presidente da Fundação, a continuidade das aplicações é muito importante para o Estado. “Agradecemos a Cemig pela parceria, que traz muito orgulho para a Fapemig, pois irá proporcionar recursos significativos para a área de PD&I em Minas Gerais, gerando conhecimento, tecnologia e inovação”, declarou Vilela.

Já o presidente da Cemig salientou a avaliação da oportunidade dos investimentos no setor. “A Cemig sempre se destacou como modelo no setor elétrico brasileiro, tendo sido reconhecida pela 18ª vez consecutiva pelo Índice Dow Jones de Sustentabilidade. Dentre os critérios do índice, destaca-se a Gestão da Inovação, avaliada a partir dos investimentos em PD&I. Esse é um dos motivos que tornam essa parceria tão importante para a Companhia”, completou Alvarenga.

Para o diretor de Comunicação, que assumiu a área de PD&I no início deste ano, a parceria com a Fundação vem ao encontro dos motes principais da aplicação do recurso do Programa da Aneel. “Consolidando parcerias pioneiras e contínuas com instituições de ciência e tecnologia públicas e privadas, indústria e empresas de base tecnológica, a Cemig tem desenvolvido projetos que visam a criação de novos produtos e processos que atinjam toda a sociedade a partir de inovações”, afirmou Camargo.

Os projetos têm o objetivo principal de melhorar a qualidade de prestação dos serviços através da modernização tecnológica. “Os avanços das novas tecnologias impõem a necessidade de a companhia estar à frente também de novos desafios como microgeração distribuída de energia, mobilidade elétrica e aquelas advindas do desenvolvimento acelerado das Tecnologias da Informação e Comunicação, como inteligência artificial, robótica, intensificação da comunicação M2M e IoT, realidade virtual aumentada, entre outros”, avaliou. “Essas novas tecnologias impõem desafios e, ao mesmo tempo, oportunidades de exploração de novos serviços pela Companhia”, completou o diretor.