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A segunda revisão do Programa Mensal de Operação do mês de abril inverteu a tendência de redução de afluências em quase todos os submercados. Mais uma vez, as projeções de energia natural afluente para o sul recuaram. A nova expectativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico é de que as vazões naquela região do país alcancem 110% da média de longo termo ante os 131% da semana passada para o fechamento do mês. Nas demais a previsão é de aumento da ENA, no Sudeste/Centro Oeste voltou a 94% da média, no Nordeste aumentou 6 pontos porcentuais ante o estimado sete dias atrás, passou a 51% da MLT e no Norte nova elevação, desta vez para 105% da média histórica.

A projeção de carga para o mês recuou para 4,2% com 67,3 mil MW médios ao final de abril. Destaque para a desaceleração da demanda no SE/CO que estava estimada em 4,8% e passou agora para 4%. No Norte houve queda do índice que agora é de 2% de crescimento quando na semana passada estava em 3,9%. No NE a carga pode ficar 3,2% mais elevada na comparação com o mesmo mês do ano passado. E no Sul a estimativa de carga aumentou de 5% de elevação para 7,1%.

A estimativa de armazenamento  continua a curva ascendente. No SE/CO, onde está a maior capacidade do país, contudo, a expectativa de fechamento de abril está menor do que há sete dias, é projetado um nível de 45,5% ante os 46% da semana anterior. No Sul é estimado volume menor ao encerramento do mês antes era de 76,5% e agora 69,9%, no NE melhorou a perspectiva com 41,5%,  e no Norte o volume segue o aumento das vazões por lá, passou de 68% para 69,2%.

O custo marginal de operação médio aumentou novamente. Para a semana operativa que se inicia no próximo sábado, 14 de abril. O valor continua equacionado nos submercados SE/CO e Sul em R$ 119,18/MWh, reflexo dos patamares de carga pesada e média estabelecidos em R$ 121,73/MWh e a leve em R$ 114,70/MWh. No Nordeste os valores continuam mais elevados, na média de R$ 136,77/MWh pelas cargas em R$ 149,35/MWh e R$ 114,70/MWh, respectivamente. E, da mesma forma, o Norte continua deslocado dos demais à média de R$ 16,47/MWh sendo R$ 121,73/MWh no patamar pesado, R$ 6,47 no médio, enquanto no leve continua zerado.

Como consequência, o volume de geração térmica para a próxima semana aumentou, dessa vez, está 11% mais elevada. A programação é de 6.183 MW médios. O maior volume continua por inflexibilidade, com 2.887 MW médios, e ainda, 2.171 MW médios dentro da ordem de mérito, além de 1.125 MW médios por restrição elétrica.