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Com mais de 100 mil inspeções realizadas em 2017, a EDP Espírito Santo vem conseguindo reduzir as perdas não técnicas na sua área de concessão. Nos últimos três anos, elas recuaram 30%, impulsionadas por mais de 90 mil telemedições em 2017. O volume de energia recuperada pela distribuidora daria para abastecer a cidade de Serra, uma das maiores do estado, durante um mês. Em dezembro de 2017, as perdas não técnicas na baixa tensão da EDP ES ficaram em 11,94%, próximo da meta regulatória de 11,45% estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Houve uma queda de 1,56 ponto percentual na comparação com o ano anterior e de 5,96 pontos percentuais desde 2014. Para o gestor executivo de Atendimento da EDP ES, Evandro Scopel, o êxito nos números confirma que a diretriz adotada pela distribuidora está no caminho certo. “Isso mostra que a estratégia está sendo vitoriosa”, comemora.

As perdas totais ficaram em 12,97%, o que acabou por representar uma queda nesse item de 0,91 ponto percentual na comparação com 2016. Isso ocasionou uma captura de R$ 18,2 milhões para a concessionária com base nas perdas totais. A blindagem da medição é uma das ferramentas usadas para a distribuidora combater as perdas. Sempre pensamos muito na área de Com a área de concessão cobrindo quase todo o estado, a EDP Espírito Santo tem a perda da região metropolitana concentrada na periferia. Para 20148, a meta é alcançar o índice regulatório estipulado pela Aneel.

Segundo o executivo, a blindagem pela tecnologia é feita aonde a relação custo benefício se aplica, uma vez que por causa dela são trazidas informações em tempo real do centro integrado de medição sobre possíveis alterações no consumo dos clientes. Para os clientes que não estão cobertos pela telemedição, a distribuidora usa as inspeções para coibir as irregularidades no fornecimento de energia. “A gente faz fiscalizações, saímos tentando trabalhar com a proteção das fiscalizações para pegar essa parcela”, avisa.

Caso seja detectado algum tipo de irregularidade com clientes que poderiam estar enquadrados na tarifa social, a distribuidora faz um trabalho de regularização junto ao cliente. Segundo Scopel, a concessionária explica para esse consumidor o que é a tarifa social por meio de palestras e também efetua a blindagem da rede no local, além de monitorar o cliente, já que ele começa a ter uma medição real. “A gente fica acompanhando durante três meses para que o consumo daquela pessoa não fuja do controle”, observa. Aonde não há a telemedição, a EDP –  que investe cerca de R$ 2 milhões por ano em programas sociais –  atua com a regularização dos clandestinos.

Embora não tenha uma área de concessão tão complexa quanto a de outras distribuidoras como a Light (RJ) ou as da região Norte, o número de irregularidades cresceu em 11% em relação ao ano anterior. A crise econômica dos últimos anos não chega a impactar os resultados da distribuidora, mas o executivo lembra que há impactos em determinados nichos. A distribuidora tem perdas na área da Grande Vitória, nas periferias e baixa renda e na zona rural, que é grande no estado.