A Copel desligou 281 empregados nos 12 meses de 2017 e o programa de demissões voluntárias terminado em março colocou mais 600 posições para deixarem a empresa até dezembro. A empresa afirmou que essas vagas não serão repostas e sim eliminadas o que deverá gerar uma economia anual de cerca de R$ 150 milhões. A forma de compensar essa redução de quadro se dará por meio do aumento da produtividade com investimentos em tecnologia.
Essa é uma das medidas do plano de redução de custos da empresa com vistas ao incremento do resultado ebitda regulatório e está em linha com o planejamento da companhia estatal, afirmou o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da empresa, Adriano Moura, em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados do ano de 2017.
“As 600 pessoas deverão ser desligadas até dezembro e a redução de custos somadas às demissões de 2017 deverá ficar em R$ 150 milhões ao ano a depender da confirmação das pessoas à adesão ao programa”, apontou o executivo. “Não pretendemos renovar essas vagas que serão eliminadas”, acrescentou ele. Outro ponto sensível do programa de redução de custos está na negociação dos contratos de terceiros da Copel. A empresa afirmou já ter melhorado os valores em R$ 350 milhões. Ele não projetou em quanto deverá ficar este ano, mas afirmou ser uma meta agressiva.
Descontratação